Thursday, January 6, 2011

De Onde Sou?

De onde sou eu? Parece uma pergunta simplês, mas resisto responder demasiado rapidamente. Posso contar o narativo de todos os sítios que uma vez fiquei, ou posso simplesmente declarar a cidade onde nasci como minha casa, mas nenhuma destas opçoẽs seriam correctas. Na verdade, não foram só os locais em quais frequentava que me fomavam, mas também as pessoas com quêm passei tempo, as aulas que assisti, os livros que li, a música que escutei, e talvez uma força interna (ou externa) especial a mim. Minha origem é nos meus antepassados, mas minha formação era com o grupo de rock Incubus, a autora Karen Hesse, incontáveis filmes, as opinões das amigas na escola primária, e até observações roubadas das pessoas chiques na estrada. Sou de Daniel e Jenny e “Goodnight moon,” de montanhas, árvores e ondas, de Cherrios e maças, de música e poesía, de Rob, Beth, Becky, Jessica, Tina, Katie, Kimmy, Scarlett, Emily, e Miller. Todávia, a resposta que parece-me mais certa é que sou do mundo. Sou do universo. E o mundo é minha casa.
Do que, então, refere “em casa?” Refere-se de onde vimos, de onde estamos, ou de onde vamos? Vivendo num país longe do meu próprio, perguntei-me muito das várias significados de casa. A princípio, tudo em Moçambique, simplês ou complexo, me parecia estranho e difícil, mas com amizades e psuedo-famílias e uma função na comunidade (um emprego), chegei de considerar Namapa e Nampula como casa. Nunca serei uma moçambicana, mas finalmente percebi que não é preciso ser moçambicana para ser em casa. No seu canção “You’re My Home,” Billy Joel canta que sua casa não é composto de nenhum lugar, mas do seu amor. É bonito, não é? Quando digo que vou a casa, quero dizer que vou a Miller. Qualquer sítio onde está meu amor é minha casa.

1 comment:

  1. Olá Anne!
    Gostei de ver a sua postagem. Que belas questoes voce nos colocou!Mas eu queria confrontar-te e dizer que minha casa sou eu, e eu, sou voce, sendo que minha casa somos nós!

    Estarei cá sempre para acompanhar de perto os seus prúridos. É uma sensaçao boa saber que essa grande escritora do « ESPELHO» é minha noiva!

    Amo-te.

    Miller

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